terça-feira, 6 de julho de 2010

Começo dos tempos

Vou começar esse texto com um trecho do livro “A Janela de Euclides”:

“Por volta do século 2º d.C., os campos da matemática, da física, da cartografia e da engenharia tinham todos feito grandes avanços. Nós sabíamos que a matéria cosistia de pedacinhos indivisíveis chamados átomos. Tínhamos inventado a lógica e a demonstração, a geometria e a trigonometria, e um tipo de cálculo...”

Era uma vez, a muito e muito tempo, cerca de 640 a.C. foi a época em que Tales veio ao mundo não só para ser um dos grandes matemáticos da história mas também para minimizar a fama da cidade de Mileto em relação ao comércio de acessórios sexuais femininos (isso mesmo, já nessa época existiam consolos), ou seja, passamos a ter matemática com prazer. (rs).

Vou bater em uma mesma tecla, porque hoje em dia não temos gênios como os de antigamente? Tales conseguiu prever um eclipse lunar com apenas 2h de margem de erro em 585 a.C. (antes de Cristo), sem nenhuma tecnologia, sem nenhuma ferramenta avançada, somente com noções de geometria e a observação. Onde estão os GÊNIOSSSSSS de hoje? Veja uma frase de Tales: “pela observação e raciocínio deveríamos ser capazes de explicar tudo o que acontece na natureza”.

Ele ainda falava sobre algumas definições que são utilizadas hoje em dia na filosofia, física e matemática, tais como? Natureza = Leis regulares, ou ainda, Matemática = Regras. Ele quis dizer com isso que deveríamos parar de observar e conjecturar e passar a escrever as Leis regulares a partir de regras matemática (500 anos antes de Cristo pessoas).

Qual deve ser nosso papel, enquanto seres pensantes, na construção do conhecimento?

Estamos diante de um planeta em decadência, com escassos recursos naturais, com uma população que cresce exponencialmente.

Quando os jovens de hoje irão acordar para essas necessidades e porque não dizer oportunidades?

Até a próxima viajantes.

Prof. Roberto.

domingo, 13 de junho de 2010

Euclides e Egípcios - Da observação a Criatividade

Olá viajantes.

É claro que todas as grandes descobertas foram feitas por grandes homens como Newton, Fermat, Einstein entre outros. Mas qual a semelhança entre eles? Porque foram capazes de criar, descobrir tantas coisas formidáveis? Acreditem, todos eles tinha uma coisa em comum, e melhor do que isso: Também temos esse Dom.

OBSERVAÇÂO. Isso mesmo o Dom de observar.

Há 2400 anos , Aristóteles já praticava esse DOM ao imaginar uma terra não plana e sim redonda ao relaxar em a beira mar OBSERVANDO os navios se distanciando. Ele percebeu que o casco dos navios sumiam primeiro, e depois mastros e por últimos as velas. EUREKA, a Terra não é plana como se acreditava e sim curva, pois se a primeira hipótese fosse correta o navio iria se distanciar e o todo se tornaria um único ponto na imensidão do mar.

A partir daí nasce a Geometria Euclidiana.

Claro que de nada vale observar sem provar, com isso podemos juntar o conceito Pitagórico de Demonstração matemática para descrever a natureza e o universo físico para só assim a hipótese ser um fato. (claro que nequela época não tínhamos Google, Wikipédia e etc)

Assim era no início dos tempos, seja na Grécia, seja com os egípcios, se já com os babilônios. Esses últimos, muitos anos antes de Cristo, já tinha grandes feitos sem ao menos saber explicá-los, como o conceito de estações do ano por causa da inundação do Nilo e tempos de plantiu e colheitas. A partir desse último comentário sugiram pequenos engenhos, troca de mercadoria, cobrança de impostos (gente, naquela época, 3500 ac, era 100% ao ano que os Faraós cobravam por pequenos empréstimos) e etc.

Vamos imaginar como a observação junto com um pouco de criatividade a 3500 ac são suficientemente para grandes feitos. Imaginem um ser humano te contratando para supervisionar uma obra, ele abre um papiro na sua frente e te mostra um desenho de base quadrada e faces triangulares, onde cada tijolinho deve pesar 2000 toneladas. Gente como foram construídas as pirâmides, de forma que no cume os tijolos se encontravam perfeitamente?

Só um pequeno método matemático de contagem dos egípcios não eram bacana, nas guerras afim de ter noção de quantos soldados haviam matado, eles cortavam o pênis, colocavam em um saco e apresentavam ao Faraó. Imagina se você, responsável pela construção da pirâmide, me entrega ela torta?

Agora, novamente vem a grande pergunta: O que você esta fazendo com o seu Dom de Observar?

Até a próxima pessoal.

Grande abraço.

domingo, 2 de maio de 2010

Saber, Criar e ser Feliz - Uma ciência milenar.

Olá viajantes da ciência.

Depois de muito tempo sem postar venho filosofar com todos vocês!

Sabemos que para lidar com a ciência não podemos ser céticos, ou seja, nada é impossível ou falso desde que se prove (cientificamente) o contrario.

Vamos pensar (palavra intrigante essa, não é?) na frase do filósofo Manly P. Hall: “Se o infinito não quisesse que o homem fosse sábio, não teria nos dado a faculdade do saber”.

Somos todos seres pensantes (preciso acreditar nisso!), logo, somos capazes de criar. Isso me leva a um ensinamento que se encontra em um dos livros mais misterioso, fascinante, antigo e porque não científicos de todos os tempos: A Bíblia. Lá diz que somos feitos a imagem de Deus, e que com fé tudo se alcança.

Quem resistiu e leu até aqui, deve estar pensando que fiquei louco. Ciência e Religião? Não!!! Ciência e Ciência Religiosa. Sabiam que muito das conquistas científica partiram do estudo da Bíblia? Isaac Newton foi um desses.

Onde quero chegar? (sim vocês estão se perguntando isso!) Quero chegar à filosofia da essência da vida. Nessa semana que se passou, me peguei varias vezes pensando nas razões pela qual ganhamos o privilégio de estar nesse mundo com a faculdade do saber, do desenvolver e principalmente com o Dom de Criar.

Percebi que podemos ser mais do que pessoas que trabalham, se casam, tem filhos, envelhecem e morrem. Do que valeu sua passagem por aqui?

Se Deus pensou e Criou e fomos feitos a sua semelhança. Temos que PENSAR e CRIAR também. Dar continuidade ao legado.

Todos os Grandes da Ciência fizeram isso, e sem tecnologia. Todos nós temos as ferramentas que eles tiveram. CÉREBRO. Mas poucos tiveram elementos fundamentais como GANA, INCONFORMISMO, DISCIPLINA, CORAGEM.

Como diz uma famosa frase de Benjamin Franklin: "Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever."

Assim como os Grandes pensadores, quero ser um marco nesse curta passagem nesse mundo. Quero ensinar, aprender, construir e criar. Ser diferente da grande massa, ser movido pelos mistérios do mundo, decifrar o que ninguém decifrou.

Alguns querem medir a massa de um pensamento, outros querem descobrir a equação do movimento dos ventos, outros ainda porque as baratas sobreviveram ao que os dinossauros não. E você? O que quer descobrir?

“NÃO IMPORTA A DESCOBERTA, MAS DECUBRA ALGO E ESCREVA SEU NOME NA HISTÓRIA”

Quero ainda deixar um pergunta pra cada um refletir sozinho no travesseiro: Sem levar em conta as variáveis família, amigos, namorado(a), emprego, você se sente feliz com a pessoa que é, e pela pessoa que se tornará?

Att.

Roberto

Ps.: Espero de verdade voltar em breve

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Olá viajantes.

Existe uma visão ultrapassada dos professores de exatas nas escolas hoje e, não falo somente das públicas, mas também das “estrelas” do ensino particular. Não quero aqui generalizar os profissionais, porém, o educador que ler vai entender para quem é o recado.

Os aclamados matemáticos puros que defendem o uso desenfreado de “desafios ou jogos matemáticos” (estou me referindo as equações, funções, matrizes e etc tradicionais do programa educacional) para desenvolver o aluno ......... PAREMMMMMM!!!!!!

Todos nós, apaixonados pela ciência exata (mais estritamente a matemática) sabemos que os grandes matemáticos da história como Galileu, Descartes, Fermat, Newton entre outros resolveram problemas da vida real (modelando o problema) para desenvolverem seus ensaios teóricos.

Estou falando aqui da possibilidades, desses seres intelectuais, das áreas de exatas (Matemática, Física, Química e Biologia) começarem a se conversar para formarem um programa interdisciplinar de Modelagem Matemática que é definido por Bassanezi [24] como um processo dinâmico utilizado para obtenção e validação dos próprios modelos matemático e complementa que deve ser uma aproximação da realidade tirando a fixação da exatidão.

Trazer os alunos para a realidade de ambas às disciplinas irá criar uma motivação tanto deles como do próprio professor. Nesse último criasse ainda uma valorização do profissional, quem sabe abrindo portas para novos estudos e aperfeiçoamento.

Vejo muita possibilidade disso dar certo, porém precisa do esforço de muitos.

Estou para iniciar um curso de aperfeiçoamento em estatística na USP onde começa o meu projeto pessoal de adquirir conhecimentos e alicerces sólidos para elaboração de uma metodologia de educação com base nos ramos da ciência mencionado na minha última postagem utilizando a metodologia de modelagem matemática. Além desta, irei buscar a metodologia e conhecimento para trabalhar especificadamente com biologia celular.

É claro que hoje não tenho condições de me sustentar com a educação, por essa razão um dos itens que estudarei nesse curso é o de Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) para que possa empregar no meu ramo de atuação como BI (Business Inteligent) em áreas de pesquisa de mercado e finanças.

A outra disciplina desse semestre é de Estatística para Licenciatura.

Até mais meus caros.

Deixem seus recados.

Att.

Roberto

terça-feira, 23 de junho de 2009

Olá viajantes.

É o 1º .... Nada melhor do que definir tudo aquilo que vou expor aqui.

Matemática

Matemathike, palavra grega que em nossa língua significa “Ensinamentos”. Mais do que isso é a Ciência MÃE, alicerce de todas as outras que iremos discutir aqui, por esse motivo seus axiomas não dependem de nenhuma outra ciência e sim serve para todas as outras. A matemática é única e assim como diz Galileu, “os números governam o mundo”.

Física

Physis, palavra grega que em nossa língua significa “Natureza”. A Física é nada mais do que uma modelagem matemática que descreve o comportamento da natureza. Com o passar dos anos e o acumulo dos conhecimentos a “natureza” precisou-se dividir-se em outras ciências para que pudesse crescer e se desenvolver, dessa forma surgiu a Química e a Biologia, e com isso, a Física limitou-se ao estudo dos fenômenos da natureza que não sofrem transformação.

Física

Këme (lê-se Chem), que do egípcio significa “Terra”. Enquanto a Física ficou restrita ao estudo dos fenômenos que não se transforma como por exemplo a Gravidade, a Química vem para fazer o contrário, vêm para mostrar como a matéria se comporta sobre o efeito de outras substâncias, ou seja, já em termos técnicos como ela “reage” em contatos com substâncias distintas. Um exemplo simples é o do efeito do Sol sobre uma folha de uma árvore. Através da Química passamos a entender o que, como são classificadas e principalmente como são compostas as matérias ( o que é palpável).

Biologia

Do Grego, bios = Bio = vida e logos = logia =estudo, ou seja, Biologia = Estudo da vida, fez-se necessário uma ciência que estudasse a vida, ou melhor, seres vivos ou organismos vivos. As Células eu diria que é o carro chefe dessa ciência que ao longo dos anos tanto trouxe de conhecimento para o combate a doenças e melhor compreensão do corpo humano.

Misturando tudo

Cada uma dessas ciências são sub-divididas em tópicos de estudo, o que deixa ainda mais desafiador o estudo de todas elas ao mesmo tempo. A Matemática temos a Geometria e essa ainda tem uma derivação em Geometria Analítica, sem falar que essa última tem estudo casado com o Cálculo Diferencial e Integral. A Química tem a Química orgânica e inorgânica, a Física tem a Mecânica, Dinâmica, Eletricidade tal como a Biologia tem a Genética, Citologia, Anatomia, Ecologia e etc.

O engraçado que ao longo da história fez-se necessário a divisão (ou separação) dessas ciências, porém hoje em dia existem a Bio-Física, Bio-Matemática, a Física-Química, Bio-Química e etc.

Termino essas primeiras palavras com uma pergunta:

VOCÊS QUEREM ME ACOMPANHAR NESSA JORNADA?

Estou iniciando, e podemos trilhar o caminho juntos.

Att.

Professor Roberto